[ENG] The Maracanã stadium is not only a space for leisure but, above all, a space of struggle. In this documentary, the Grupo Popular Pesquisa em Ação explores the struggle for education, for housing, for indigenous rights, against capital development. This is a story similar to many struggles throughout Brazil, against the mega-events and the development model imposed from above.

This video narrates the events using testimonies of the protagonists and historical images. The main objective of this project is to analyze the resistance practices developed against the FIFA World Cup 2014, in Rio de Janeiro. This analysis is contextualized with the collection of crucial historical testimonies, reports of all the violence and abuses that occur due to the FIFA World Cup 2014.

The video is geographically centered around the area of the Maracanã stadium, one of the areas where the contradictions of the development model characterized by the state of exception came to light and where several resistance strategies have emerged.

Around the Maracanã stadium took place different fights: for the Indigenous place Aldeia Marakana, for the Favela do Metrô Mangueira, for the public buildings around and the social movement Não Vai ter Copa – There won’t be a world cup.

Film with english, french, spanish and bosnian subtitles.

[PT] O estádio do Maracanã não é apenas um espaço de lazer, mas, acima de tudo, um espaço de luta. Neste documentário, o Grupo Popular Pesquisa em Ação explora a luta pela educação, pela moradia e pelos direitos indígenas, contra o desenvolvimento do capital. Esta é uma história semelhante a muitas lutas em todo o Brasil, contra os megaeventos e o modelo de desenvolvimento imposto de cima.

O filme narra os eventos com testemunhos dos protagonistas e imagens históricas. O principal objetivo deste projeto é analisar as práticas de resistência desenvolvidas contra a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Essa análise é contextualizada a partir de depoimentos históricos, relatos de violência e injustiças que ocorreram devido aos megaeventos.

O documentário está geograficamente centrado na área do estádio do Maracanã, uma das áreas onde as contradições do modelo de desenvolvimento caracterizado pelo estado de exceção veio à tona e surgiram diversas estratégias de resistência. Ao redor do estádio do Maracanã, levantaram-se diferentes lutas: o movimento social “Não Vai Ter Copa”, a resistência indígena da Aldeia Maraká’nà, as lutas contra a remoções da Favela do Metrô-Mangueira e da Escola Municipal Friedenreich.

O filme foi exibido em festivais de diversos países como: Peru, Alemanha, França, Suécia e Bósnia e Herzegovina.

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FICHA TÉCNICA:

Realização: Grupo Popular Pesquisa em Ação
Direção: Grupo Popular Pesquisa em Ação
Produção: Camila Valle, Ersilia Verlinghieri, Aluana Guilarducci e Federico Venturini
Imagens: Rafael Daguerre
Montagem: Daphne Cordeiro e Rafael Daguerre
Edição e Finalização: Rafael Daguerre
Imagens de apoio: CMI – Centro de Mídia Independente
Música: Filipe Proença e Diego Cavalcanti
Transcrição: Aluana Guilarducci
Tradução para inglês: Debiie Bookchin, Katerina Chatzikidi e Laura Premack
Tradução para espanhol: Mariângela Ferreira

Ano: 2019
Duração: 21min

Dirigido pelo premiado cineasta Silvio Tendler, o filme aborda cenário atual, onde a Reforma Trabalhista aprofundou a informalidade, fala sobre o futuro já impactado pela robotização e agora pela inteligência artificial, e relembra a trajetória daqueles que lutaram antes de nós e asseguraram uma série de conquistas fundamentais. A obra, realizada em parceria com o Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio) conta com entrevistas de profissionais de diversas áreas, de sindicalistas e de pessoas que estudam o fenômeno. Greves de entregadores por aplicativo, a proliferação de sindicatos de categorias que há alguns anos rejeitavam qualquer forma de organização de classe, como funcionários de big techs, e a fundação de inúmeras cooperativas mostram que o fio invisível que une os trabalhadores continua a tecer novas formas de luta que, em diálogo com formas outras já consolidadas, movem o pêndulo da História.

ENTREVISTADOS:

Alerson Rodrigues, Adair Rocha, Boaventura de Sousa Santos, Carolyn Kazdin, Casper Gelderblom, Clemente Ganz Lúcio, Cunca Bocayuva, Emerson M, Fausto Augusto, Juca Guimarães, Ken Loach, Lora Matoso, Luiz Dulci, Luiz Edmundo Aguiar, Marcio Pochmann, Marcus Vinicius Cordeiro, Maria Lucia Fattorelli, Oswaldo Teles, Paulo Galo Lima, Rafael Grohmann, Ribamar Barroso, Ricardo Antunes, Rita de Cássia, Roberto Amaral, Sérgio Carvalho, Virgínia Fontes, Wendyl L. Brown e Yanis Varoufakis.

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FICHA TÉCNICA:

Direção e Argumento: Silvio Tendler
Produção Executiva: Ana Rosa Tendler
Diretora Assistente: Lilia Souza Diniz
Produção: Maycon Almeida
Fotografia Entrevistas Online: Tao Burity e Taynara Mello
Fotografia Imagens de Rua: Rafael Daguerre
Montagem: Lilia Souza Diniz e Diego Felipe S Q
Coordenação de Pós-Produção: Taynara Mello
Assistente de Pós-Produção: Lukas Hoekstra
Assististente de Produção-executiva: Diego Tavares

Ano: 2023
Duração: 1h 30min

Produzido pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro (CEDIM-RJ) durante a gestão da sociedade civil, através do aditivo ao Projeto Mulher Mais Segura, o documentário “Eu Sou Nair Jane – A Luta das Trabalhadoras Domésticas”, dirigido por Carlos Pronzato, homenageia e conta uma parte da incrível trajetória de Nair Jane de Castro Lima, de 91 anos, mulher com um importante legado social e político como defensora dos direitos humanos.

Participante da Constituinte em 1988, Nair foi pioneira na luta em prol das empregadas domésticas no Estado do Rio de Janeiro, contribuindo para a fundação de um sindicato da categoria, além de ser uma das fundadoras da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

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FICHA TÉCNICA:

Direção e Montagem: Carlos Pronzato
Fotografia: Xeno Veloso
Roteiro: Elena Diniz
Som Direto, Fotografia Adicional e Edição: Rafael Daguerre
Assistente de Produção: Luíza Donner

Ano: 2022
Duração: 55min

“A exploração é a lei, a greve eis o crime.” No contexto da forte greve da classe trabalhadora e da repressão policial que se seguiu no Brasil na década de 1920, o curta-metragem resgata a figura do sindicalista Domingos Passos e o faz, ainda por cima, a partir de recriações, dado que o governo Bolsonaro limitou, como política, o acesso e uso do acervo cinematográfico do país.

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FICHA TÉCNICA:

Pesquisa, Roteiro e Direção: Uilton Oliveira
Produção Executiva: Gabriela Holz
Produção: Janaina ReFem
Assistente de Direção: Camila de Moraes
Continuísta: Roberta Holiday
Ator: Alessandro Conceição
Fotografia: Hugo Anikulapo
Gaffer: Jon V Thomaz
Arte e Figurino: Cachalote Mattos
Assistente de Arte e figurino: Gabriela Holz
Grafite e Faixa: lubrasilart
Pintor: Hector Hugo Parra
Maquiagem: Marina Alves
Cabelo: Quênia Tranças
Som Direto: Gustavo Andrade
Trilha Sonora: Marcos Favela e Marcelinho Ferreira
Desenho de som e Foley: Marcelinho Ferreira
Still, Montagem e Finalização: Rafael Daguerre
Tradução Inglês:  Lieksa
Tradução Espanhol: Stefano Motta
Tradução Francês: Association Autres Brésils

Realização: Corpo Fechado Produtora
Distribuição: Borboleta Filmes
Apoio: APAN, Coletivo Siyanda, OATL e Distopia Filmes

Ano: 2022
Duração: 14min

A Confederação dos Tamoios foi um entre os muitos acontecimentos marcantes da História do Brasil. O movimento de resistência era chefiado por líderes indígenas do Litoral Norte paulista e sul fluminense. O documentário aborda a organização dos povos indígenas em uma revolta contra os colonos portugueses, que além de explorar o território, buscavam escravizar a mão de obra indígena. O episódio é marcado por um genocídio indígena. A Confederação dos Tamoios ocorreu entre 1554 e 1567 e reuniu diversos caciques.

Teaser do documentário ‘Confederação dos Tamoios – A última batalha’.

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FICHA TÉCNICA:

Realização: La Mestiza Audiovisual, TUPY Comunicações e Distopia Filmes
Direção, Roteiro e Produção: Carlos Pronzato
Edição e Montagem: Rafael Daguerre

Ano: 2019
Duração: 43min

O filme curta-metragem reúne imagens da reportagem do coletivo Mídia1508 e retrata o protesto de moradores da favela Boca do Mato, no bairro do Lins, Zona Norte do Rio de Janeiro, após o assassinato de uma criança de 10 anos de idade, resultado de uma ação policial na região.

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FICHA TÉCNICA:

Realização: Mídia1508
Imagens: Rafael Daguerre e Fábio Tirado
Edição e Montagem: Rafael Daguerre
Fotografia de capa: Karol Moraes

Ano: 2019
Duração: 15min

O documentário conta a história do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro (CEDIM-RJ), trazendo depoimentos de diversas feministas que participaram desse processo.

O filme foi produzido pelo CEDIM-RJ durante a gestão da sociedade civil, através do aditivo ao Projeto Mulher Mais Segura.

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FICHA TÉCNICA:

Direção e Montagem: Eunice Gutman
Fotografia: Xeno Veloso
Roteiro: Elena Diniz
Som Direto, Fotografia Adicional e Edição: Rafael Daguerre
Assistente de Produção: Luíza Donner
Produção Executiva: CEDIM-RJ
Still: Jaqueline Machado

Ano: 2022
Duração: 52min