Ruan Bruno
O retrato da interminável violência do Estado brasileiro nas favelas e periferias do Rio de Janeiro. Ano, 2015.
Ruan Bruno Gomes Nunes, bebê de 2 anos de idade, foi vítima da violência do Estado no Morro da Mangueira, Zona Norte da cidade. A família residia na favela popularmente conhecida como ‘Metrô-Mangueira’, no pé do Morro da Mangueira, quando em mais uma troca de tiros entre policiais e traficantes, na manhã do dia 12 de dezembro de 2015, Ruan foi baleado em casa, enquanto dormia ao lado de sua mãe. A criança morreu por uma bala de fuzil.
A morte de uma criança gerou revolta e protesto de moradores da região do morro da Mangueira. No dia 15, familiares e amigos organizaram uma manifestação que caminhou pelas ruas da cidade, passando pela prefeitura do Rio de Janeiro.
“Ele só deu aquele gritinho. E desmaiou. Desmaiou. Aí, eu ainda desci com ele, ele estava com o olho aberto, ainda riu pra mim”, contou aos jornalistas a mãe de Ruan, Gabriela Gomes.
O confronto aconteceu quando a polícia (PMs da UPP local) patrulhava o fim de uma festa na parte baixa do morro.
Protesto
No dia 15 de dezembro de 2015, no Maracanã, Rio de Janeiro, os moradores da Favela Metrô-Mangueira caminharam pelas ruas da região até o Centro da cidade, em protesto pela morte do bebê Ruan Bruno, de apenas 2 anos de idade.